domingo, 6 de janeiro de 2013
alguma coisa sem sentido que eventualmente faz sentido
Eu achava que tudo na minha vida estava ao contrário, mas eu percebi que as coisas estão exatamente como elas devem estar. E mesmo se não estivessem, eu não ia querer mudar porque estranhamente estou gostando dessa fase da minha vida. Toda virada de ano é uma falsa ilusão de que tudo vai mudar e tudo está sempre o mesmo, mas o que me assusta é que esse ano as coisas realmente vão mudar. Não no sentido de acontecer uma reviravolta que se esquece até o próprio nome e propósito nessa vida, mas as coisas estão caminhando em novas estradas e eu não sei o que esperar. Mas estou feliz por saber que vou começar alguma coisa do zero de novo, afinal, mais um ciclo se encerrou. Voltando ao propósito inicial do desabafo, que por sinal é algo que eu não fazia há tempos e nunca fiz aqui no blog, se minha vida estiver mesmo ao contrário e esse é o jeito que ela tem que estar, prefiro que permaneça ao contrário, porque não há chances de eu conseguir endireitá-la. Eu sou péssima em publicar desabafos que não sejam sobre meus sentimentos ridículos ou etc. Eu tô até um pouco ansiosa pra ver o que esse ''upside down'' na minha vida vai me trazer, mas sei lá. Eu queria mesmo era que as pessoas parassem de pensar tanto nas coisas menos importantes e realmente me escutassem e me entendessem, mas talvez eu esteja sendo egoísta. É difícil poder compartilhar até com minhas amigas mais próximas as coisas que me vem passando pela cabeça. Nem eu sei o que tenho pensado ultimamente. Acho que fizeram lobotomia em mim. Não tenho mais um cérebro inteiro, não é possível. Eu tô com um bloqueio fodido e não to conseguindo escrever coisas que me agradem, de repente me encontrei sendo mais soulful quando tinha 15 anos de idade do que agora, que tô mais velha, passei por mais coisas e adquiri alguns aprendizados. Talvez naquela época eu me arriscasse mais e de repente virei uma medrosa. Não sei da onde vem esse medo escroto que me faz pensar várias vezes antes de fazer alguma coisa, de falar. De repente eu criei uma capacidade de escutar músicas tristes e me sentir bem porque talvez esse medo todo tenha tornado músicas tristes um refúgio. Eu não queria estar passando pela fase deprê das músicas, mas algum dia, todos precisamos passar. Eu tô sentindo que isso aqui virou mais um blablabla nonsense do que um desabafo, mas eu preciso escrever esses pensamentos soltos senão eu fico cheia de coisas na cabeça e aí fica impossível de fazer qualquer coisa. Eu percebi que finalmente consegui me desprender de algumas coisas e pessoas, mesmo que mínimas, mesmo que ridículas, e isso tá me fazendo um bem incrível. É bom ver as coisas tomando um rumo mesmo que precisemos tomar umas surras da vida pra isso... E eu achava que já tinha entendido tudo aos 17, não podia imaginar que as coisas só estavam começando a ficar mais complicadas.
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