domingo, 8 de julho de 2012
Enferrujei
Estou limitada. Locomotiva parada, sem novas estações, trilhos enferrujados, não saio do lugar. Eu gosto de escrever, mas parece que acabaram os tópicos sobre os quais sei falar tão bem. Looping. Saio do lugar e mesmo sem querer, volto pra ele. Merda. Não que eu tenha pressa, mas é essa angústia de não saber fazer o que eu mais gosto. Não que eu vá morrer por isso, pois um escritor depende da sua criatividade, e isso não surge com pressão. Aguardo o tempo que for, a novidade que está por vir, ou qualquer coisa que venha para poder escrever sobre. Mas nada é garantido, afinal, tudo é tão incerto...
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Sete e um quarto
Não sei por onde começar.
-
Quando eu estava no segundo ano do ensino médio, a professora de redação sugeriu que escrevessemos um texto com o que viesse em mente, e caso nada surgisse, que escrevessemos ''branco'' no papel. Eu escrevi algo embaralhado, sobre estorvo, jornalismo, dor nos calcanhares e band-aids e algumas vezes a palavra ''branco''. Foi a primeira produção de texto do ano, e todas essas palavras vieram de memórias recentes das férias de janeiro. Engraçado como a mente flui. Embora não lembre qual tenha sido a primeira produção de texto desse ano, venho escrevendo involuntariamente milhares de linhas na minha cabeça que acabo nunca colocando no papel. Parece bobagem... E por fim não é bobagem coisa alguma. A questão é que, mesmo depois de tanto tempo, ainda lembro de quando escrevi sobre o estorvo e etc. Ainda penso nas coisas que escrevi naquele dia, embora tanto tempo depois, parece que com mais intensidade. Não sei se foi pelo motivo de ter ficado mais velha. Não sei se cresci, se estou diferente fisicamente, se tenho mais maturidade do que naquele dia. Não sei mais de nada... Mas ainda tenho as cicatrizes nos meus calcanhares, e isso eu sei que sempre vou ter. E eu sempre serei piegas, não importa. Agora não sei por onde terminar... Que seja.
-
Quando eu estava no segundo ano do ensino médio, a professora de redação sugeriu que escrevessemos um texto com o que viesse em mente, e caso nada surgisse, que escrevessemos ''branco'' no papel. Eu escrevi algo embaralhado, sobre estorvo, jornalismo, dor nos calcanhares e band-aids e algumas vezes a palavra ''branco''. Foi a primeira produção de texto do ano, e todas essas palavras vieram de memórias recentes das férias de janeiro. Engraçado como a mente flui. Embora não lembre qual tenha sido a primeira produção de texto desse ano, venho escrevendo involuntariamente milhares de linhas na minha cabeça que acabo nunca colocando no papel. Parece bobagem... E por fim não é bobagem coisa alguma. A questão é que, mesmo depois de tanto tempo, ainda lembro de quando escrevi sobre o estorvo e etc. Ainda penso nas coisas que escrevi naquele dia, embora tanto tempo depois, parece que com mais intensidade. Não sei se foi pelo motivo de ter ficado mais velha. Não sei se cresci, se estou diferente fisicamente, se tenho mais maturidade do que naquele dia. Não sei mais de nada... Mas ainda tenho as cicatrizes nos meus calcanhares, e isso eu sei que sempre vou ter. E eu sempre serei piegas, não importa. Agora não sei por onde terminar... Que seja.
Assinar:
Postagens (Atom)