domingo, 13 de novembro de 2011

Versos gélidos

Manhã gelada
E o calor que aquece
O frio que permanece
Vento típico da geada

Tomo um café, acendo meu cigarro
Vejo o dia que passa
Em um ritmo desacelerado
Me parece que tudo que tenho, basta.

Meus versos que imploram por calor
Choram todas minhas lágrimas
Procurando espantar a dor
E de tudo isso, restam-me as lástimas.

Do que me faltou
E que sempre fará falta
Esse coração que nunca amou
Irá um dia ceder-me a graça?

Sinos do inverno que já se foi

Frio que definitivamente não combina com aulas. Combina com chocolate, marshmallow, edredons inúmeros e com todas suas cores de inverno. Combina com filme que combina com pipoca. Frio remete-me a tantas combinações... Combina com café ou capuccino na poltrona de couro da livraria. Combina com vinho, conhaque. Com queijo, fondue...hmm, fondue! Combina com as diferentes estampas que desfilam nas avenidas geladas e seus guarda-chuvas. Combina com chás dos mais variados sabores, que por sinal, não combina nada com stress! Não sei, mas parece que o frio lembra nostalgia. Pode ser só uma das coisas que me faz nostalgiar, com mais intensidade nessa época. Lembranças quentes. Frio combina com velas, que combina com romance, um encontro ao ganhar um buquê de rosas vermelhas. Com uma lingerie bonita que se esconde debaixo de casacos, suéteres e cardigãs e cachecóis e meias-calças e calças. mas apesar de ser tudo tão lindo, acho que os termômetros não combinam com a verdadeira sensação térmica... E nem comigo! Inverno, pra quê te quero?