segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Summer time, já diria Janis Joplin
Amanheceu escuro. Amanheceu sem manhã. Sem luz, sem o sol das seis e meia. É isso que o horário de verão faz. Cega nosso fio de luz do despertar. E depois de um tempo, o céu se abre e dá espaço ao sol lá pelas oito. Desejaria acordar apenas quando o sol desse o ar da graça, mas acordo quando o dia desperta, como antes, quando o sol me acompanhava. O sol que chega tarde e se põe mais tarde ainda. Aprecio essa preguiça bonita, que clareia o dia por uma hora menos, apesar da sensação ser de dias mais longos. O cair do sol às dezenove me faz parar tudo para assistí-lo. Penso sempre o porquê dessa mudança, mas não preciso de uma resposta. Respostas específicas demais geralmente me assustam. Então o assisto sem querer respostas para minha pergunta. Afinal, pra quê tirar a graça de tudo isso com alguma resposta que, provavelmente, eu não escutaria uma palavra? E se escutasse, não entenderia... Aliás, o sol tem essa magia toda, de vir com uma trilha sonora, né? Cada lugar combina com uma música para belos dias ensolarados. Algumas combinam mais com domingos em casa, café na cama... Horário de verão é tão mais outono do que verão, e acho que é por essa contradição da vida que eu gosto tanto. Tirando o fato de ter uma hora a menos pra vadiar pela vida...
sábado, 1 de outubro de 2011
Detalhe
Encontrei a felicidade sentada numa mesa de um restaurante mexicano na Augusta, tomando uma cerveja com uma pessoa que eu amo. Rodando pra lá e pra cá, sem destino. Sem hora, sem pressa, sem compromisso...
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