A dor está lá, sempre como uma linha contínua, aparentemente sem começo, nem meio, nem fim. Estão todos os sentimentos alinhados, e postos como um ranking enumerado no espelho que reflete as sensações. A linha da felicidade está tênue, quase sem força e sem cor.
Olhar-me no reflexo não é mais como ontem, acho que perdi minha face e estou mascarando-me com todas as outras que me deparo. Não sei mais como é ser eu. Não sei mais aproveitar-me de modo íntegro.
Mas observo no reflexo que não há sentido algum em nada disso. Perdi-me no início e não há reflexo ou reflexão que faça encontrar-me.