Apagar-me
diluir-me
desmanchar-me
até que depois
de mim
de nós
de tudo
não reste mais
que o charme.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Losing It

Descobrir que sou meio ''pseudo'' não foi a melhor coisa das férias. Descobri que o que escrevo, é o que eu gostaria, mas não me pertence. Amor não me pertence, nem momentos como de filmes, nem nada disso. É um pseudo feeling. Não chega a ser um sentimento, chego a passar vontade. Muita vontade. Como eu queria que minha vida mudasse ao menos um pouquinho. Queria viajar, pra longe de preferência. Onde não possam me achar, onde eu posso conhecer outras pessoas, onde eu possa falar outra língua. Onde não exista minha vontade, e sim minha realização. Desejo um milhão de coisas. Agora eu poderia estar lá fora, sentindo o vento, por mais que gelado, bom. Respirando o cheiro de grama molhada, mas não. Poderia estar por aí, simplesmente por estar. Mas não. Estou mergulhada num mar de sentimentos incompletos ou na ausência deles. Perdendo o controle. Isso está acontecendo.
domingo, 25 de julho de 2010
someone said...
I guess I’ve gotten used to being invisible to you, but don’t worry, I’m invisible to the whole world too, I’m finding it harder to breathe, like somethings pushing on my lungs, but that weight gets lifted when the words of songs are sung. I guess what I’m saying is, songs are my life, if it weren’t for that, I wouldn’t trust me with a knife. I’m not one for open feelings, I’d rather keep them inside, I pretend that nothing gets to me, but I never let it slide. I know people don’t read this, I don’t know why I try, but I guess this is the place to be something more than shy, that’s really all I’m known for, being the one who’s always quiet. I’m always told to speak up, maybe I should try it, the thing is, I never wanted myself to be this way. And maybe, just maybe, it would change for me one day. But sitting here wishing got no one very far, but i still try my luck, when I see a shocking star.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Bob falou.
''You may not be her first, her last, or her only. She loved before she may love again. But if she loves you now, what else matters? She's not perfet - you aren't either, and two of you may never be perfect together but if she can make you laugh, cause you think twice, and admit to being human and making mistakes, hold onto her and give her the most you can. She may not be thinking about you every second of the day, but she will give you a part that she knows you can break - her heart. So don't hurt her, don't change her, don't analyze and don't expect more than she can give. Smile when she makes you happy, let her know when she makes you mad, and miss her when she's not there.''
terça-feira, 13 de julho de 2010
Tec.
Tec Tec Tec. Aaaaaah.. esse som é tão agradável. É tão rotineiro. Chego em casa louca para ouví-los, me dá uma sensação de que está tudo bem. Desejo estar escutando-o em todos os momentos, todas as horas. Esse som repetitivo que eu só ouço de uma maneira, a unica que pode ser escutada. tec tec tec...mal posso escrever denovo para ouví-lo denovo
Sem nexo, Estranged, Strange.
Ninguém nunca me disse como seria daqui pra frente. Ninguém vai me dizer. Eu tenho duas possibilidades: posso buscar saber o que acontecerá, ou posso deixar acontecer assim, sem definições. Prefiro a segunda, sem duvidas. É como se minha vida estivesse sendo embalada por solos suaves, de um instrumento calmo. Eu não quero entender o futuro, apenas vivê-lo. É como ouvir Estranged, do Guns. Me traz tantas sensações, inúmeras mesmo. Fazia tanto sentido uma época. Agora faz menos, mas continua fazendo. Esse solo toca meu coração. Como podem dizer que eu não tenho um? Resposta adiada. Parece que eu não tenho um mesmo. O que acontecerá agora? Acho que vamos ter de esperar pra ver. É uma redoma de sentimentos infindáveis e verdadeiros. Não existe mais a possibilidade de fingir, eu descartei-a. Eu optei por ter chance de mostrar quem sou. Assim como quando ouço ess música. Eu me sinto mais eu, mais viva. Me sinto livre talvez. É estranho pois esses sentimentos são incompatíveis com a letra. Mas eu sinto que essa incompatibilidade que é o atrativo. Essa falta de sentido, de nexo, faz tanto sentido pra mim. Eu sou assim de achar essas coisas sem nexo nenhum bonito, eu acho lindo. Acho que eu sou muito eu mesmo, muito sem sentido. Eu gosto que me encantem pelo fato de não tentar ser interessante, e sim por ser. Por ser constantemente sua essência, seu interior que você pode expor a quem quiser. POr ser uma constante, pode ser previsível. Imprevisível é melhor. Gosto de dizer que gosto de uma coisa, porque assim exponho meu interior que eu não quero deixar quieto. Quero que todos me vejam assim como eu sou. Minhas características nuas e nítidas. Minha libido assim, sendo despertada. Quero que a lucidez que me pertence, vá embora...Eu só quero estar longe de uma realidade cinza. Longe de um cheiro de cigarro. Longe de um som de cidade, de objetos que falam entre si. De pessoas que se escondem. Eu quero viver na nitidez da imaginação. Quero um tempo, para ler as entrelinhas da minhas história desinteressante, para parar de buscar uma razão, e apenas viver. Para alcançar minhas metas mais inuteis, e enfim, tê-lo. Sentí-lo, assim como o solo de um tal música, Estranged.
domingo, 11 de julho de 2010
Tattoo your name across my fate.
Imagino. Sempre acontece. Construo nitidamente um momento que possa nem existir. Fecho os olhos e então posso ver, sentir o cheiro, ouvir, parece real. Assustador, de tão real que é. Também imagino nas chances e possibilidades de uma visão da imaginação possa vir a acontecer. Desejo que algumas sim. Outras não. Queria sentir assim, como na imaginação, alguns carinhos quentes, meu coração sorridente, e você o segurando. Tudo o que podemos ver é um campo bem simples, apenas com muita grama e um árvorezinha. Também tem uma casinha, mas nós não estamos nela. Estamos lá fora, deitados sobre um lençol branco, com poucas roupas, sentindo o sol quente que nos queima, nos bronzeia. Você aperta forte minha mão, de um jeito que eu me sinta segura. Pretendia fazê-lo sentir-se assim também. Estamos livres nesse campo, nada nos impede. Ah sim, um fato: surrealidade. Apesar de toda a liberdade que minha imaginação me cede, minha realidade está limitada e eu não posso viver isso. Não sei seu nome, onde você vive. Não sei. Na verdade não precisaria saber, apenas queria retribuir as boas sensações que você me concedeu. Então, abro os olhos. Percebo que isso não passou de frutos de uma mente fértil. Agora, tudo o que sinto é cheiro de fumaça e de poluição, vejo a cidade cinza na qual vivo e ouço apenas buzinas e passos apertados, atrasados. Estou aqui, sentada tomando um café na avenida, imaginando. E então fico a imaginar, se quem tem essas oportunidades de viver o que alguém imagina, imagina viver onde outro alguém está. Existe a vaga possibilidade de cruzarmos pensamentos, desejando estarmos um no lugar do outro. Existe a possibilidade de acontecer. Existe a possibilidade de ser destino, o nosso. Assim, traçado.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Sem nexo

Estou triste e sinto falta. Sinto falta da união, e me entristece saber que é difícil alcançá-la novamente. Quando você está em uma situação, sempre está insatisfeita, e sempre que está em outra, quer voltar para a anterior. É como um retrocesso, retrospecto. É como uma nostalgia, de algo que mesmo não sendo tão bom, e sempre melhor do que como está agora. Você acha que pode distinguir as coisas, mas sempre existe a comparação por você feita, embaralhando sempre os búzios que podem definir seu futuro. Suas perspectivas tornam-se tênues, de acordo com sua realidade. Te traz a fraqueza e te torna outro ser. Assim, quando bate um vento gelado, você dá valor ao mormaço quente. Não faz o mínimo sentido. Oque? É. Estou cheia de pretenções, pavilhando meu caminho com pedras pequenas e cheias de intenções. Sem grau, inicialmente. Quero a companhia de alguém que não existe, de um submundo. Alguém com todas as características e qualidades que me faltam. Eu estou em abstinência de carinho e de afeto, e tenho medo de tornar-me fria por isso. Eu não quero. Quero desmontar esse quebra-cabeça complexo que venho me tornando. Quero ser o básico e quero ser sentimento, que exploda em qualquer circunstância. Quero estar livre do ódio e da incompreensão. Quero pra sempre mais.
Sol e praia
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Hoje eu...
Hoje eu quero ser incansável. Quero aproveitar, rir, escrever. Isso que eu quero, escrever. Quero escrever até minhas pálpebras pesarem, e eu ter de me levantar e fazer um café. Um café puro, para brindar com a pureza das palavras. Coincidir com pensamentos, sintonizar, sincronizar com outras mentes. Quero ir além dos limites ou até mesmo fronteiras. Quero mais do que simplesmente o alcançável, o fácil. Quero me desafiar, e poder provar a mim mesma que eu posso mais do que eu penso, mais do que pensam. Quero sentir o doce sorriso da felicidade sem motivos aparentes. Quero deitar na grama e permitir que minha mente avoada e ''nem sempre tão lúcida, me dê a voz''. Quero todas as sensações a flor da pele, radiantes e quentes. Quero um carinho, uma troca de olhares que me comprometa. Quero me comprometer. Quero estar amando sem perceber. Quero te filmar, te gravar aqui nas minhas palavras. Tatuar um momento em algum objeto, ou talvez no meu corpo. Guardar isso pra sempre. Quero essa fita. Quero ver e rever, e então ver o quão é clara minha vontade, simples vontade de querer. Chorar de tanto rir, chorar por lembrar, chorar por algumas coisas tolas, quero isso. Que me perguntem como estou me sentindo, e poder responder algo sem sentido, contar minha vida e minhas experiências ao longo de alguns 15 anos. E quero que a pessoa que ouça, me olho nos olhos, com tamanha pureza que me faça chorar. Um olhar único que talvez eu não possa sentir denovo. Não possa ver denovo. Apenas lembrá-lo, porque foi bom. Quero a sinceridade sutileza de um som rotineiro, que seja bonito. Pode até ser feio, mas que traga consigo um motivo. Não quero a noção que me é permitida, quero fugir dos padrões do senso comum e ter minhas limitações, ou talvez nem tê-las. Quero gritar minha liberdade e minhas pretenções patéticas. Talvez não tão patéticas. Quero te dar um motivo pra achar que o dia valeu a pena. Quero buscar um motivo para que meu dia valha a pena.
...rude girl huhu
Cansei da ''velha eu''. Agora é mais do que hora de mostrar minhas novidades, sem restrições, sem medos e sem boas intenções. Se eu estiver bem intencionada, será aparente, caso contrário...é. Tô de saco cheio dessa hipocrisia que eu supostamente vinha alimentando, e eu fui muito contraditória ao dizer que tanto a odiava. Eu me observo, e penso que não é possível que alguns atos partam de mim de fato. As vezes eu ajo como outra pessoa, como uma má pessoa. E o pior é que eu não me arrependo, apenas me alivío. Que ruim sou, não? Para. Credo. Cansei de ser assim escondido. Se for pra eu ser eu, eu tenho que parar de frescuras. Eu não temo alguns tipos, na verdade, foda-se. Quem me conhece, sabe. Eu vou mesmo é ligar um foda-se, e quem gosta mesmo de mim, não vai me abandonar. Caso eu fique sem amigos devido ao meu novo eu, não tem problemas. O negócio é seguir em frente. Desapego é comigo mesmo. Se está na hora de mudar, está definido que assim será e pronto. Chega de caridade, falsidade e suposta boa vontade, chega. Sai dessa vidinha medíocre, Isabela. Sai.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
It happened again, damn.
Não. Não era a primeira vez que aquilo estava acontecendo. Uma vez acontecido, ela pensou que talvez nunca mais pudesse acontecer, mas aconteceu. Estava ela num lugar familiar, com algumas pessoas, se divertindo um pouco. O país inteiro estava parado devido um acontecimento um tanto quanto raro. Mas ela estava lá, nem ligando para o que estava acontecendo, tampouco se importando com o que estava por vir. Passaram-se algumas horas, e a chegada dele era previsível, só não sabia ao certo o momento. Mais espera. A campainha toca e ele chega. Assim, meio que de surpresa, devido a hora. A princípio foi comum, algumas risadas, brincadeiras e olhares comprometidos, mas nada além. Ela se aproximava, mas como sabia da constante falta de agilidade dele, ele não fazia nada. Indireta. Pra variar, ele não ouviu. Quem ouviu, sabia pra quem era. Então tentou agilizar as coisas, com sua simples indiscrição, ajudou-a um pouco. Ele só havia escutado seu nome, e, como referia-se a ele, pediu que ela repetisse. Então, o fez. Silêncio. Desviaram os olhares, mas em questão de segundos, encontraram-se. Ainda estava silêncio entre eles, e o barulho ao redor, tampouco ouviam. Era como se estivessem lendo a mente um do outro, sabiam exatamente o que fazer, mas hesitaram. Continuaram se olhando, admirando um ao outro, podendo ouvir apenas as batidas do coração, que aceleravam a cada milímetro de aproximação. Os olhos fecharam involuntáriamente, e então foi como se selassem um sentimento, com aquele gesto que tornou-se banal, beijaram-se. Foi épico. E foi assim até anoitecer. Ficaram abraçados, sentindo um ao outro, a mão dela sobre a dele. Era como se não precisasse de palavras, mas mesmo assim, ela fez questão de lembrá-lo : ''Como é bom poder estar com você denovo, muito bom.''. Ele sorriu, foi como se ela soubesse exatamente o que ele sentia, e era extremamente recíproco. Uma ligação acabou com a alegria, ele teria que partir, mas não havia problema para ela, já que sabia que se repetiria quantas vezes fosse necessário. Que assim seja.
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