segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Camaleões

Algumas pessoas são exatamente como eles. Eles sempre estão por aí, fingindo ser alguém, adaptando-se a qualquer lugar e situação. Você nem percebe, são tão comuns quanto todos nós. Exceto por uma coisa. Embora sempre tenham seus momentos vitoriosos, também falham. Exatamente na hora que menos esperam, são descobertos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Insano

A linha constante e sempre muito forte que contém os fatos da minha vida está sem rumo, a linha está tênue. Não sei o que está acontecendo, é difícil definir se é uma fase ou se é um status. Estou inconstante, perdida, despretensiosa. Estou com medo, ansiosa, desiludida. Descalça, despida e largada. Sinto que tudo que custei a conquistar foi-se com a leve brisa passageira que veio bagunçar meus cabelos desajeitados. Não há nada que traga minhas esperanças de volta, não há médico para minha doença. Nem o melhor dos sanatórios curaria minha loucura, meu estado mental, abalado, que repete cenas que não quero. Que fala com uma voz rouca, que tem um pulmão desgastado, que me assusta. Embora não quisesse admitir, não posso negar que esta é minha pior situação desde então. Desejar o fim dos dias só para poder então deitar no meu leito, no meu repouso. Momento único em que a voz não me atordoa, por sinal. Cansei de procurar o fio da meada que me trouxe até aqui. Sinto-me sozinha, mais do que quando realmente não tenho ninguém, exatamente quando não tenho ninguém e nada. Apego-me às coisas materiais pois elas não são como pessoas, que vem e vão. Elas vêm e ficam. Sempre me acompanharam, por mínimas e tolas que fossem, estavam aqui. Substituem o afeto que já é ausente a tempos na minha estrada. Eu mesma fiz questão de tirá-lo do meu caminho. As pessoas perderam o controle de seus sentimentos, nem mesmo sabem a intensidade dos mesmos. Prefiro a loucura, que me permite um universo paralelo, que, não digo que bom, mas pelo menos, não é monótono. Me distrai, alimentando minha insanidade e minha vontade louca de ouvir aquela voz dizendo-me o que ou não fazer, pra eu ter uma decisão por mim mesma, algo coerente, que o mundo já não sabe mais o que é. Essas pessoas são normais, vida normal, tudo normal. Dizem que ser normal é bom. Não gosto nada da ideia, insatisfatório para mim, na realidade. Prefiro viver nesse mundo insano da loucura, do anormal, do que permitir-me a ser uma mera pessoa normal, cheia de pretensões minimalistas e vazias. Devaneios.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Vida curta

Pálpebra pesada
Vista cansada
Eternidade jurada
Jura quebrada
Palavras ao vento
Que num dia cinzento
Tornam-se lamento
Lamento a troco de nada
Respiração parada,
Reflexos de uma vida transtornada
Última palavra de uma boca que nunca disse nada:
Adeus.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Lonelyness

Hoje acordei me desconhecendo mais do que o normal. Levantei e fiz o caminho que me leva até o banheiro e encontrei-me com o espelho. Ele revelou minha pálida face cansada, e ironicamente minhas pálpebras lutando para permanecerem abertas.
Então olhando o meu próprio reflexo, tristemente concluí que estou exausta, cansada e infeliz. Disse ao me encarar que queria fugir. Não preciso de motivo maior além de que meus cansados olhos não querem mais ver a vida da minha maneira. Não querem mais ver as cores. Só e exclusivamente o branco vazio e monótono do teto do meu quarto. Meu aconchego e repouso das ideias. O vazio agora é o que me preenche, e como acompanhante trago a solidão. A imaginação vem na bagagem e ela faz diferença. Só ela. Só eu e minha mente dançando e colocando as palavras que faltam nas entrelinhas. Meu universo solitário e nada mais.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Highs and Lows


Há uns dias atrás pela manhã eu decidi que prestaria mais atenção em você. Então o fiz. Como você me atrai, eu não sei, mas é incrível como conseguiu fazer isso tão fácil e rapidamente. Seus dentes super regulares e seu hálito sempre muito gostoso, do meu chiclete favorito. Sua voz e o jeito que você falava me encantavam e mesmo que eu quisesse esconder, acho que não consegui. Ficou evidente que, tudo que eu queria era uma chance. Eu a tive, e juro que aproveitei muito. Nada melhor poderia estar acontecendo naquele momento, apesar das coisas estranhas ao nosso redor e das nossas conversas que aqui são censuradas, mas na hora ganhavam nossos risos. Você mesmo sem perceber fez eu me sentir feliz depois de tanto tempo sem saber o que era isso. Obrigada. Eu espero ter feito você se sentir assim também. Mas não foi só isso, foi uma coisa meio mágica, que não tem nem como descrever aqui. Posso parecer precipitada, mas é que foi tão único e tão bom que não dá pra ser diferente. Mas tudo que conspirava a nosso favor, de repente sumiu. Acabou a mágica e tudo mais. Não que alguém tenha feito as mudanças. Você mesmo as fez. Conseguiu me dar mais um motivo para eu não me entregar tanto da próxima vez que eu for me envolver assim com outra pessoa. Ficar me lamentando aqui não vai adiantar de nada, afinal já foi, já passou. Eu só espero que daqui pra frente eu seja menos apressada. Porque foi toda essa pressa que te cansou, talvez. Minha cansativa busca por um amor te trouxe, e você mesmo disse adeus. Eu quis fingir que estava tudo bem, eu também quis fingir que estava apaixonada. Acho que fiz tudo isso muito bem, te convenci, afinal. Agora estou cada vez mais certa de que me convenci que não estava. Doce ilusão, tão venenosa. Tão tentadora. Infelizmente não caio mais na sua. Valeu a tentativa...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Empty


Hoje eu resolvi me prender a sentimentos do passado. Na verdade, eu estou sempre disposta a isso. Senti falta do meu antigo apartamento, de dividir quarto com meu irmão, das minhas amizades e da minha infância lá. Senti falta do meu antigo colégio, do meu uniforme velho e confortável que hoje me serve de pijama, do cachorro quente com pão murcho, do carinho que eu recebia das pessoas ao meu redor, da coordenação chata, da professora chata de química, sinto falta de desafiá-la e ser expulsa da sala, da minha antiga professora de geografia, das aulas de biologia que eu realmente aprendia alguma coisa, da minha apostila toda rabiscada por fora e vazia por dentro, do inspetor que sempre foi carinhoso comigo. Eu quero chorar, desejo que com minhas lágrimas eu possa retornar agora. Sinto falta da minha rotina do ano passado, das minhas melhores amigas ao meu lado. Sinto falta da minha responsabilidade que costumava ser bem maior, e eu me preocupava mais comigo. Sinto falta de tantas coisas, pequenas mas não tão tolas, que me deixavam feliz de alguma forma. Sinto falta das aulas de laboratório a tarde, porque a gente sempre almoçava no Mc e comprava docinhos antes. Eu quero me entregar, jogar tudo pro alto agora. Sinto falta de não estar apaixonada. Tudo era mais simples, na verdade. Não que eu não goste desse sentimento, mas é que é complicado e novo. Sinto falta de ser feliz como costumava ser. Sinto falta de dizer sinceramente que amo alguém, de me abrigar nos braços de um amigo e chorar por nada, e agradecer. Sinto falta de quando eu tinha vontade de fazer algo que mudasse minha vida, mas a vontade passou, e hoje estou largada. Sinto falta de ver a mão de alguém estendida, disposta a me ajudar. Não é fácil.

sábado, 25 de setembro de 2010

Love letter for no one


Querido, são tantas coisas que me passam pela cabeça agora, lembranças de todos nossos momentos, que eu mal posso escolher um para ficar aqui comentando de como tudo foi bom. Fiquei algum tempo olhando para esta página antes de escrever algo, porque eu quero escrever algo sincero e que você mereça. Lembro do dia que nos conhecemos, faz tanto tempo, e eu não imaginei estar onde estamos agora. Te agradeço todo tempo por ter aparecido assim na minha vida, tão repentinamente que eu não poderia evitar, nem se eu quisesse. Mas eu não quis, e desde a primeira vez que te vi, me apaixonei. As pessoas nem sempre acreditam em amor a primeira vista, e geralmente tudo vai muito mais pelo lado físico. No entanto, eu me apaixonei pelos seus traços, por serem tão diferentes e únicos, eu adoro isso. Depois que começamos a conversar me apaixonei mais ainda por você. Pelos seus ideais, e pelas sua cabeça tão bem feita(e pelo fato de você ser solteiro, o que tornou tudo tão mais fácil para mim, hahaha). Agora quero ficar nastalgiando esse dia incrível. Nossas conversas e o jeito que você olhava nos meus olhos, ria das besteiras que eu falava e o modo como você segurou as minhas mãos e agradeceu por estar fazendo você se divertir. Eu me lembro de ter dito que eu adoro fazer os outros rirem, e que também o fazia porque havia adorado seu sorriso e sua gargalhada espontânea. E a cada gesto, cada ato seu, eu me apaixonava mais. Como você pode ser tão rápido? Algumas horas e eu já me via perdidamente apaixonada. Melhor é lembrar do nosso primeiro beijo. Continuávamos conversando e você segurava minha mão, e de repente ficou um silêncio que eu fiquei até corada de vergonha, por não saber o que falar. Olhei para o chão e quando tornei a erguer a cabeça e ajeitar minha franja, me via sem saída(não que eu quisesse sair né) e enfim nos beijamos. É como dizem sempre, que quando você gosta da pessoa você ouve um som suave de sininhos no seu ouvido. Por mais estranho que pareça, eu escutei os tais sininhos, e mais estranho ainda é continuar ouvindo-os a cada vez que nos beijamos, mesmo depois de tanto tempo juntos. Você me proporciona coisas que ninguém nunca me proporcionou, e eu te amo por cada detalhe mínimo que te torna quem você é. Obrigada.

Com amor, Isabela.
25/09/2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

She

Um armário de doze portas, fechadas por sinal. Uma cortina que impede que a luminosidade vespertina adentre esse cômodo, que não é dela. Quatro instrumentos de cordas encostados num móvel que tem um objeto estranho, quadrado, fino, com duas caixinhas ao lado. Uma pessoa com trajes largos está a frente de uma coisa cheia de teclas. Um telefone, um outro aparelho. Um baralho ao lado da televisão, embaixo alguns fios nunca utilizados, nem nunca descobertas suas utilidades foram. Uma chave sem chaveiro, quatro pares de tênis, um quase invisível. Uma cama bagunçada, com bagunça de amor. Duas mochilas estão jogadas sobre ela, roupas amassadas que não fazem diferença agora. Inúteis. Almofadas jogadas pelo chão liso de um quarto que aconchega uma alma solitária. Uma alma solitária que busca por palavras. Olha tudo ao seu redor. Nada encontra. Aprofunda seus pensamentos, mas nada há em sua mente. Um som meio silencioso está presente, se não fosse a música que ouve para distrair-se da solidão. Uma música que fala de amor. Estranho, já que sente ausência, mesmo existindo presença, logo ali, no outro cômodo. Agora achou um papel, desgastado, parece que tem uns dois anos ou mais. Tem um texto, um belo texto. Fala sobre algumas cicatrizes, invisíveis, e que doem quando chove. O circuito está fechado. Agora ouve o som afinado de um violão, tocado suavemente. Os pelos quase invisíveis daquele fino braço, se arrepiaram. Agora a luz se vai, chegou sua vez, penumbra. Não se incomoda, uma vez que gosta de você. A noite está para ser anunciada, não falta muito. Pegou sua garrafa com um quarto de conteúdo, e virou. Sentiu ardência, e depois, uma espécie de anestesia. Agora, nada sente. Ainda está olhando para o tal quadrado do qual não consegue desviar os olhos por longos instantes. Mas tudo bem. Acho que seu trabalho que tampouco tem importância, foi terminado.

domingo, 15 de agosto de 2010

La Vie En Rose


Nesse momento os cômodos apresentam-se numa cor degradê de nostalgia, bem retro. Há cheiro de cigarro por toda parte, toalhas úmidas apoiadas no encosto das cadeiras. O reflexo de um lindo pôr-do-sol atravessa o eixo de luz entre as persianas semifechadas. Agora um cheiro de café, com uma mistura de bolo quente e de trilha sonora desse momento quase perfeito, um solo de sax. Nada mais lindo poderia estar acontecendo agora. Ali no canto da minha mobília tem um vaso de flores com pétalas de cor quente, dando um contraste lindo com a brecha de luz do sol que se põe. Logo ao lado, algumas cartas antigas, com o pé da página um pouco amassado, devido ao lugar desaconchegante em que as depositei um tempo atrás. Meus cabelos estão presos, entrelaçados num coque desajeitado, que se desfaz despercebidamente. Meus lábios, num tom de vermelho parecido com o das pétalas, meio apagado, desgastou-se. Olhando fixamente o sol que se despede, tateio minha mesa na busca cega de um cinzeiro. Encontrei-o e posicionei-o a minha frente. Depositei meu cigarro com marca de batom e observei a fumaça que subia, como um filete, e depois se espalhava pelo ar. Tornei a pô-lo em minha boca quase seca e levantei-me para pegar uma xícara de café quente e puro. Molhei os lábios e abracei a xícara com as mãos, na intenção de aquecê-las. Volto ao meu posto de observadora na minha velha poltrona na sala de estar, que hoje, especificamente está incrivelmente mais aconchegante do que nunca. Eu nunca havia sentido nada assim ao decorrer de um ano e meio, desde minha mudança. Hoje, especificamente, eu não preciso de mais nada além do meu cigarro com marcas de batom e do meu café puro e extremamente quente. Mas bem que alguém para me acompanhar nesse embalo nostálgico e compartilhar um abraço sincero, não seria nada mal.

sábado, 14 de agosto de 2010

Wish plus you

Eu não sei mais lidar com a saudade, ou o desejo de viver algo que eu não pude. Eu quero um namorado. Que me abrace, que faça carinho nos meus longos cabelos castanhos. Que acaricie meu rosto quente, e toque meus lábios na súplica de um beijo. Que deite comigo no gramado seco sob um lindo céu estrelado. Que não tenhamos que dizer nada. Fechar nossos olhos, e de mãos dadas, adormecermos. Acordar e sentir as carícias delicadas de uma mão pesada, que com esforço, as torna leves. Sentir o sol no meu rosto e não conseguir abrir os olhos. Sentir sua sombra cobrindo meu rosto, e numa fração de segundos, perceber que seu rosto se aproxima e nossos lábios se tocam. Eu só quero alguém com a capacidade de me fazer sorrir sem muitos motivos aparentes. Que eu possa fazê-lo sentir-se único. Que faça com que eu me sinta única.

domingo, 1 de agosto de 2010

Untitled

Os dias tem passado com facilidade, e por muito pouco, despercebidos. Gostaria de entender o que está acontecendo com o mundo e com as pessoas a minha volta. Gostaria que entendessem que mudar é bom, que experimentar é válido, e que nem tudo, por mais que pareça, está perdido. Que não não há tempo a perder, já que o tempo está voando. Acredito que não exista um bloqueio, já que tudo o que queremos é aproveitar. Existirá o limite, apenas se você quiser impô-lo. Eu não acho que exista a necessidade, já que experiências são sempre acrescentadas à nossa história e sempre rendem algumas boas lembranças. Eu acredito tanto nisso, porque só o fato de lembrar, e pensar que poderia ter sido diferente, talvez não tivesse sido tão bom quando como aconteceu. Minha mente é meio presa a esse tipo de pensamentos. Presa ao passado, a nostalgia. Eu queria mesmo poder parar no tempo duas vezes, uma para poder apenas pensar, e não agir. Outra na qual eu pudesse agir sem pensar, só pela vontade que nunca passa despercebida. Admiro ambos, mas não admiro meio termo. Isso soa completamente racional, e creio eu que existam poucas pessoas que agem dessa maneira. Me iludi quando achei que pudesse esperar. E também quando achei que pudesse voltar e corrigir alguns errros mesquinhos. Mas nada é assim, talvez isso seja bom. Eu gostaria de me prender menos a esse tipo de pensamentos e possíveis indagações, quem sabe talvez o tempo me dê uma brecha e permita que eu possa escolher? Quem sabe...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Paulo Leminski

Apagar-me
diluir-me
desmanchar-me
até que depois
de mim
de nós
de tudo
não reste mais
que o charme.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Losing It



Descobrir que sou meio ''pseudo'' não foi a melhor coisa das férias. Descobri que o que escrevo, é o que eu gostaria, mas não me pertence. Amor não me pertence, nem momentos como de filmes, nem nada disso. É um pseudo feeling. Não chega a ser um sentimento, chego a passar vontade. Muita vontade. Como eu queria que minha vida mudasse ao menos um pouquinho. Queria viajar, pra longe de preferência. Onde não possam me achar, onde eu posso conhecer outras pessoas, onde eu possa falar outra língua. Onde não exista minha vontade, e sim minha realização. Desejo um milhão de coisas. Agora eu poderia estar lá fora, sentindo o vento, por mais que gelado, bom. Respirando o cheiro de grama molhada, mas não. Poderia estar por aí, simplesmente por estar. Mas não. Estou mergulhada num mar de sentimentos incompletos ou na ausência deles. Perdendo o controle. Isso está acontecendo.

domingo, 25 de julho de 2010

someone said...

I guess I’ve gotten used to being invisible to you, but don’t worry, I’m invisible to the whole world too, I’m finding it harder to breathe, like somethings pushing on my lungs, but that weight gets lifted when the words of songs are sung. I guess what I’m saying is, songs are my life, if it weren’t for that, I wouldn’t trust me with a knife. I’m not one for open feelings, I’d rather keep them inside, I pretend that nothing gets to me, but I never let it slide. I know people don’t read this, I don’t know why I try, but I guess this is the place to be something more than shy, that’s really all I’m known for, being the one who’s always quiet. I’m always told to speak up, maybe I should try it, the thing is, I never wanted myself to be this way. And maybe, just maybe, it would change for me one day. But sitting here wishing got no one very far, but i still try my luck, when I see a shocking star.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Bob falou.

''You may not be her first, her last, or her only. She loved before she may love again. But if she loves you now, what else matters? She's not perfet - you aren't either, and two of you may never be perfect together but if she can make you laugh, cause you think twice, and admit to being human and making mistakes, hold onto her and give her the most you can. She may not be thinking about you every second of the day, but she will give you a part that she knows you can break - her heart. So don't hurt her, don't change her, don't analyze and don't expect more than she can give. Smile when she makes you happy, let her know when she makes you mad, and miss her when she's not there.''

terça-feira, 13 de julho de 2010

Tec.

Tec Tec Tec. Aaaaaah.. esse som é tão agradável. É tão rotineiro. Chego em casa louca para ouví-los, me dá uma sensação de que está tudo bem. Desejo estar escutando-o em todos os momentos, todas as horas. Esse som repetitivo que eu só ouço de uma maneira, a unica que pode ser escutada. tec tec tec...mal posso escrever denovo para ouví-lo denovo

Sem nexo, Estranged, Strange.

Ninguém nunca me disse como seria daqui pra frente. Ninguém vai me dizer. Eu tenho duas possibilidades: posso buscar saber o que acontecerá, ou posso deixar acontecer assim, sem definições. Prefiro a segunda, sem duvidas. É como se minha vida estivesse sendo embalada por solos suaves, de um instrumento calmo. Eu não quero entender o futuro, apenas vivê-lo. É como ouvir Estranged, do Guns. Me traz tantas sensações, inúmeras mesmo. Fazia tanto sentido uma época. Agora faz menos, mas continua fazendo. Esse solo toca meu coração. Como podem dizer que eu não tenho um? Resposta adiada. Parece que eu não tenho um mesmo. O que acontecerá agora? Acho que vamos ter de esperar pra ver. É uma redoma de sentimentos infindáveis e verdadeiros. Não existe mais a possibilidade de fingir, eu descartei-a. Eu optei por ter chance de mostrar quem sou. Assim como quando ouço ess música. Eu me sinto mais eu, mais viva. Me sinto livre talvez. É estranho pois esses sentimentos são incompatíveis com a letra. Mas eu sinto que essa incompatibilidade que é o atrativo. Essa falta de sentido, de nexo, faz tanto sentido pra mim. Eu sou assim de achar essas coisas sem nexo nenhum bonito, eu acho lindo. Acho que eu sou muito eu mesmo, muito sem sentido. Eu gosto que me encantem pelo fato de não tentar ser interessante, e sim por ser. Por ser constantemente sua essência, seu interior que você pode expor a quem quiser. POr ser uma constante, pode ser previsível. Imprevisível é melhor. Gosto de dizer que gosto de uma coisa, porque assim exponho meu interior que eu não quero deixar quieto. Quero que todos me vejam assim como eu sou. Minhas características nuas e nítidas. Minha libido assim, sendo despertada. Quero que a lucidez que me pertence, vá embora...Eu só quero estar longe de uma realidade cinza. Longe de um cheiro de cigarro. Longe de um som de cidade, de objetos que falam entre si. De pessoas que se escondem. Eu quero viver na nitidez da imaginação. Quero um tempo, para ler as entrelinhas da minhas história desinteressante, para parar de buscar uma razão, e apenas viver. Para alcançar minhas metas mais inuteis, e enfim, tê-lo. Sentí-lo, assim como o solo de um tal música, Estranged.

domingo, 11 de julho de 2010

Tattoo your name across my fate.

Imagino. Sempre acontece. Construo nitidamente um momento que possa nem existir. Fecho os olhos e então posso ver, sentir o cheiro, ouvir, parece real. Assustador, de tão real que é. Também imagino nas chances e possibilidades de uma visão da imaginação possa vir a acontecer. Desejo que algumas sim. Outras não. Queria sentir assim, como na imaginação, alguns carinhos quentes, meu coração sorridente, e você o segurando. Tudo o que podemos ver é um campo bem simples, apenas com muita grama e um árvorezinha. Também tem uma casinha, mas nós não estamos nela. Estamos lá fora, deitados sobre um lençol branco, com poucas roupas, sentindo o sol quente que nos queima, nos bronzeia. Você aperta forte minha mão, de um jeito que eu me sinta segura. Pretendia fazê-lo sentir-se assim também. Estamos livres nesse campo, nada nos impede. Ah sim, um fato: surrealidade. Apesar de toda a liberdade que minha imaginação me cede, minha realidade está limitada e eu não posso viver isso. Não sei seu nome, onde você vive. Não sei. Na verdade não precisaria saber, apenas queria retribuir as boas sensações que você me concedeu. Então, abro os olhos. Percebo que isso não passou de frutos de uma mente fértil. Agora, tudo o que sinto é cheiro de fumaça e de poluição, vejo a cidade cinza na qual vivo e ouço apenas buzinas e passos apertados, atrasados. Estou aqui, sentada tomando um café na avenida, imaginando. E então fico a imaginar, se quem tem essas oportunidades de viver o que alguém imagina, imagina viver onde outro alguém está. Existe a vaga possibilidade de cruzarmos pensamentos, desejando estarmos um no lugar do outro. Existe a possibilidade de acontecer. Existe a possibilidade de ser destino, o nosso. Assim, traçado.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Sem nexo


Estou triste e sinto falta. Sinto falta da união, e me entristece saber que é difícil alcançá-la novamente. Quando você está em uma situação, sempre está insatisfeita, e sempre que está em outra, quer voltar para a anterior. É como um retrocesso, retrospecto. É como uma nostalgia, de algo que mesmo não sendo tão bom, e sempre melhor do que como está agora. Você acha que pode distinguir as coisas, mas sempre existe a comparação por você feita, embaralhando sempre os búzios que podem definir seu futuro. Suas perspectivas tornam-se tênues, de acordo com sua realidade. Te traz a fraqueza e te torna outro ser. Assim, quando bate um vento gelado, você dá valor ao mormaço quente. Não faz o mínimo sentido. Oque? É. Estou cheia de pretenções, pavilhando meu caminho com pedras pequenas e cheias de intenções. Sem grau, inicialmente. Quero a companhia de alguém que não existe, de um submundo. Alguém com todas as características e qualidades que me faltam. Eu estou em abstinência de carinho e de afeto, e tenho medo de tornar-me fria por isso. Eu não quero. Quero desmontar esse quebra-cabeça complexo que venho me tornando. Quero ser o básico e quero ser sentimento, que exploda em qualquer circunstância. Quero estar livre do ódio e da incompreensão. Quero pra sempre mais.

Sol e praia



As férias são incrívelmente ociosas e sensacionais. Não que eu esteja reclamando pelo excesso de ócio, jamais. Mas desespera ter que procurar coisas pra fazer, por que geralmente, naturalmente, elas aparecem - as oportunidades. Que falta elas me fazem.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Hoje eu...

Hoje eu quero ser incansável. Quero aproveitar, rir, escrever. Isso que eu quero, escrever. Quero escrever até minhas pálpebras pesarem, e eu ter de me levantar e fazer um café. Um café puro, para brindar com a pureza das palavras. Coincidir com pensamentos, sintonizar, sincronizar com outras mentes. Quero ir além dos limites ou até mesmo fronteiras. Quero mais do que simplesmente o alcançável, o fácil. Quero me desafiar, e poder provar a mim mesma que eu posso mais do que eu penso, mais do que pensam. Quero sentir o doce sorriso da felicidade sem motivos aparentes. Quero deitar na grama e permitir que minha mente avoada e ''nem sempre tão lúcida, me dê a voz''. Quero todas as sensações a flor da pele, radiantes e quentes. Quero um carinho, uma troca de olhares que me comprometa. Quero me comprometer. Quero estar amando sem perceber. Quero te filmar, te gravar aqui nas minhas palavras. Tatuar um momento em algum objeto, ou talvez no meu corpo. Guardar isso pra sempre. Quero essa fita. Quero ver e rever, e então ver o quão é clara minha vontade, simples vontade de querer. Chorar de tanto rir, chorar por lembrar, chorar por algumas coisas tolas, quero isso. Que me perguntem como estou me sentindo, e poder responder algo sem sentido, contar minha vida e minhas experiências ao longo de alguns 15 anos. E quero que a pessoa que ouça, me olho nos olhos, com tamanha pureza que me faça chorar. Um olhar único que talvez eu não possa sentir denovo. Não possa ver denovo. Apenas lembrá-lo, porque foi bom. Quero a sinceridade sutileza de um som rotineiro, que seja bonito. Pode até ser feio, mas que traga consigo um motivo. Não quero a noção que me é permitida, quero fugir dos padrões do senso comum e ter minhas limitações, ou talvez nem tê-las. Quero gritar minha liberdade e minhas pretenções patéticas. Talvez não tão patéticas. Quero te dar um motivo pra achar que o dia valeu a pena. Quero buscar um motivo para que meu dia valha a pena.

...rude girl huhu

Cansei da ''velha eu''. Agora é mais do que hora de mostrar minhas novidades, sem restrições, sem medos e sem boas intenções. Se eu estiver bem intencionada, será aparente, caso contrário...é. Tô de saco cheio dessa hipocrisia que eu supostamente vinha alimentando, e eu fui muito contraditória ao dizer que tanto a odiava. Eu me observo, e penso que não é possível que alguns atos partam de mim de fato. As vezes eu ajo como outra pessoa, como uma má pessoa. E o pior é que eu não me arrependo, apenas me alivío. Que ruim sou, não? Para. Credo. Cansei de ser assim escondido. Se for pra eu ser eu, eu tenho que parar de frescuras. Eu não temo alguns tipos, na verdade, foda-se. Quem me conhece, sabe. Eu vou mesmo é ligar um foda-se, e quem gosta mesmo de mim, não vai me abandonar. Caso eu fique sem amigos devido ao meu novo eu, não tem problemas. O negócio é seguir em frente. Desapego é comigo mesmo. Se está na hora de mudar, está definido que assim será e pronto. Chega de caridade, falsidade e suposta boa vontade, chega. Sai dessa vidinha medíocre, Isabela. Sai.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

It happened again, damn.

Não. Não era a primeira vez que aquilo estava acontecendo. Uma vez acontecido, ela pensou que talvez nunca mais pudesse acontecer, mas aconteceu. Estava ela num lugar familiar, com algumas pessoas, se divertindo um pouco. O país inteiro estava parado devido um acontecimento um tanto quanto raro. Mas ela estava lá, nem ligando para o que estava acontecendo, tampouco se importando com o que estava por vir. Passaram-se algumas horas, e a chegada dele era previsível, só não sabia ao certo o momento. Mais espera. A campainha toca e ele chega. Assim, meio que de surpresa, devido a hora. A princípio foi comum, algumas risadas, brincadeiras e olhares comprometidos, mas nada além. Ela se aproximava, mas como sabia da constante falta de agilidade dele, ele não fazia nada. Indireta. Pra variar, ele não ouviu. Quem ouviu, sabia pra quem era. Então tentou agilizar as coisas, com sua simples indiscrição, ajudou-a um pouco. Ele só havia escutado seu nome, e, como referia-se a ele, pediu que ela repetisse. Então, o fez. Silêncio. Desviaram os olhares, mas em questão de segundos, encontraram-se. Ainda estava silêncio entre eles, e o barulho ao redor, tampouco ouviam. Era como se estivessem lendo a mente um do outro, sabiam exatamente o que fazer, mas hesitaram. Continuaram se olhando, admirando um ao outro, podendo ouvir apenas as batidas do coração, que aceleravam a cada milímetro de aproximação. Os olhos fecharam involuntáriamente, e então foi como se selassem um sentimento, com aquele gesto que tornou-se banal, beijaram-se. Foi épico. E foi assim até anoitecer. Ficaram abraçados, sentindo um ao outro, a mão dela sobre a dele. Era como se não precisasse de palavras, mas mesmo assim, ela fez questão de lembrá-lo : ''Como é bom poder estar com você denovo, muito bom.''. Ele sorriu, foi como se ela soubesse exatamente o que ele sentia, e era extremamente recíproco. Uma ligação acabou com a alegria, ele teria que partir, mas não havia problema para ela, já que sabia que se repetiria quantas vezes fosse necessário. Que assim seja.

sábado, 19 de junho de 2010

Feito pra mim.

Todo dia, andando pela rua, eu me deparo com uma pessoa que eu nunca vi na vida e penso: "eu preciso conhecer essa menina", "ela é a melhor pessoa do mundo". E vale salientar que eu não me prendo apenas à beleza física, ou na escolha das roupas, nem mesmo naquele mais-puro-charme, quando penso nisso. É uma questão de vibrações. E eu falo de "vibrações" no sentido menos hippie da palavra. É como se vibrássemos em freqüências semelhantes. É como se eu mandasse sinais, códigos, para todos os lados, e esses códigos coincidissem com os dela. Então eu prefiro me agarrar a esses poucos minutos em que eu fico imaginando. Eu penso que aquele olhar meio perdido, que lembra muito o meu, não é uma coincidência. Eu penso que ela só não me viu porque, assim como eu, está com a cabeça nas nuvens e, de lá, manda sinais, também para todos os lados. E é assim que eu me apaixono, pelo seu jeito de ser mesmo que seja por um punhado de minutos. Todo dia é assim.No entanto, se existe alguma coisa que me motiva a sempre sair na rua e mandar esses sinais sem destinatário, é o fato de eu acreditar
nas coincidências absurdas que se escondem por detrás de todas essas esquinas. De alguma forma, lá no fundo, eu sei que vou tropeçar em você, mais cedo ou mais tarde, talvez um dia a vejo na rua dessa cidade cinza que é a sua.

domingo, 13 de junho de 2010

Is weird want you so much?




I wanna be every second of your smile, wanna be the reason of your laughs, wanna feel your breath next my ear. I want that you miss me when i'm away. Honestly, I want to be beside you every moment, share every laugh and much more. Wanna spend my time doing silly things with you. Wanna feel my sweat body under yours, while I say how much special you are. I wanna feel that you want me, saying how sexy i am when i wake up, while i go find you at the bed, drinking coffee with my underwear. I wanna share my insanity with you. Wanna that you be my memories, my remembers and that you be mine for...ever. It might sounds selfish, but if I lose it, I may lost everything. I mean, you are everything to me.

Am I falling down? I guess no.

I'm head high. Even when life comes and surprise me, I'm standing. I may stumble or even fall. But I stay strong and I am increasingly willing to overcome every obstacle. Every step I take, I have more certainty that yes, I'm improving. But that stage has never seems to go by, and never will. When you least expect, these phases have passed. Yes. I may stumble or even fall, but never, never give up.

(só pra constar que o texto é meu, e eventualmente pode haver erros.)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

I want it.

''Wanna feel your sweat body under mine, while we take off our clothes...''

sábado, 5 de junho de 2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Palavras roubadas

''Desejo apenas respirar a brisa fresca da manhã
Sentir meu pulmão transbordando a pureza da alma
Parar de pensar nas banalidades dos dias
Esquecer a 1° vista da manhã
O horizonte escuro, o barulho desmedido alucinado das vigas de aço que andam, falam entre si
A conversa rouca dos gases,
O olhar reprimido dos insetos
Desejo imaginar o êxtase, a natureza do prazer
Entoar uma cantinela lúdica que converse comigo como voz de violino
Plantar uma árvore livre no coração do meu jardim
Cada dia uma nova surpresa
Um diferente caminho quero criar e ser dia após dia de felicidade infindável crescendo gradualmente
Um simples sorriso, um gesto solidário
Uma caricia sobre os ombros, um abraço apertado
Fiel, sincero, satisfação em compreender
Aprender a escutar, pensar, percepção
Criação e amar.''

Pedro França

Esse texto não é meu, mas é lindo demais, eu sempre fui muito fã dele, desde que o li pela primeira vez.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Waiting on the world to change.

Ok, tô há um tempinho sem produzir nada, mas acho que tô com ''inspiração'' o suficiente pra escrever.
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Acredito que com o passar de algum tempo, as pessoas podem se acostumar. Eu, particularmente, gosto de mudanças, e nunca tinha experimentado algo tão diferente. E confesso, que mesmo com a pouquíssima experiência que tive, e com a que ainda terei, digo que toda e qualquer mudança deve ser bem vinda. De verdade, muitas pessoas ainda reclamam por querer tudo o que passou de volta, aquela nostalgia gostosa, de quando se revê fotos, lê cartas, e tudo mais. É gostoso? Sim, e muito. Eu adoro. Mas temos que ver que as necessidade atuais, presentes, não baseiam-se apenas no passado. Temos que nos conformar, e saber separar passado de presente e de futuro. O presente é agora, e o futuro já é daqui a pouco. Ficar ressentido pelas memórias passadas não vai fazer você voltar. Alguém assim não sabe o quão gostoso é planejar e criar perspectivas vivas na sua cabeça, no pensamento. O futuro é agora, então é preciso de mais metas e mais planos, e vencer a saudade do passado, adaptar-se às mudanças, que geralmente são bem vindas pela qual vos escreve. É isso aí, mudanças. Não esquecer o passado, é lógico, mas não se vive dele, não esqueça dos planos futuros.

=)

P.S.: Achei uma bosta, mas minha criatividade hoje está limitada. (Adoro ser auto-crítica de mim mesma, e adoro pleonasmos.)

sexta-feira, 26 de março de 2010

Despedida.

Os dias tem perdido a graça e até mesmo tenho preguiça de levantar da minha cama para viver. Sabe, soa complicado pra mim, eu estou querendo desistir, e ficar para sempre longe daqui. Não sei explicar, mas eu tenho estado abalada com pequenas coisas, minha emoções estão muito a flor da pele, e eu gosto disso até. Mas as vezes pode fazer mal, e eu não quero. Eu quero largar tudo, ir pra longe, e ficar lá, até quando eu achar que for necessário. Até não aguentar mais, mas por favor, eu quero manter a ligação com essas pessoas que eu amo. Eu não quero nunca perdê-las. Nunca. Ultimamente eu sinto a necessidade de dizer o quanto eu gosto das pessoas, aí eu fico bem. Queria mesmo reunir todo mundo que eu amo, dizer tudo o que eu quero, fazer tudo o que me der vontade. Queria sentir que me amam, que me querem por perto. Queria eliminar qualquer vestígio de sentimento ruim, e só deixar tudo ser maravilhoso, sem forçar, ser por ser mesmo. Ser por que tem que ser. Queria a emoção de viver tudo que já aconteceu, queria ter nascido antes, perdi tanta coisa. Hoje em dia tudo é muito mais quantidade do que qualidade, futilidade, sei lá. Precisava tanto dessa pausa na minha vida pacata aqui. Queria novos ares, novas aventuras, intensidade. Vou fugir pra África. Vou ficar um pouco lá, na savana. Ô coisa linda. Eu e as zebrinhas, na minha cabaninha de palha, só eu e elas. Vou ficar em constante meditação, em constante sintonia. Como eu queria que isso fosse verdade, mas não é, amigo. E eu tô escrevendo porque sem motivos, ou com motivos, eu vou fugir. Vou pra longe mesmo, eu queria que você soubesse, pelo menos você. Não dá mais pra ficar por aqui, e eu não queria despedidas, elas me fazem chorar. Não tenho receio de partir, mas quero que avise a minha familia que eu amo muito eles, e você, só tenho a te agradecer, obrigada por me ajudar, me ouvir, e saber exatamente quando estou errada. Você me entende como ninguém. Você é meu espelho, você sou eu. Afinal somos uma só. Eu sei que você também já não quer mais sair da sua cama pra ver o mundo lá fora, eu sei. Mas a gente vai se esbarrar sempre. Na verdade, a gente vai estar sempre junta. A gente não se desgruda, por mais que as vezes temos nossos desentendimentos, nós nos entendemos como ninguém. Agora sem mais delongas, tenho que ir, estou de partida da cidade, mas estarei sempre por perto. Diria pra você mandar notícias, e até mandaria, mas agora sou do mundo, não tenho endereço fixo, não tenho telefone de contato, estou partindo só com uns trocados e umas peças de roupa. Vou ter que me virar so jeito que der, mas eu vou me dar bem, garanto. Não tenho nada a perder. Tô com você sempre. Adeus.

sexta-feira, 19 de março de 2010

...

Às vezes me pego pensando como seria a vida daqui alguns anos. Será que conservaremos a verdadeira essência da vida, ou adotaremos o modo de vida artificial? Abandonaremos nossos atuais hábitos para nos adaptarmos à um mundo novo e cheio de coisas estranhas? Se você permitir, você pode ser o mesmo daqui um tempo, basta querer. E é claro que muitas pessoas querem. Nós queremos preservar a intensidade de ter uma vida simples e sem muitas preocupações, queremos também a ingenuidade da infância de volta, a incerteza do amanhã, a sensação de que algo muito bom está para acontecer, mas, será que realmente as pessoas conservam esses sentimentos, essa intensidade, de modo que mantenham isso no futuro? Eu queria muito ter essa resposta, porque fico angustiada
só de pensar que isso um dia poderá não existir mais. Tempo, exclusivamente ele, o tempo, só ele será capaz de me responder essa questão. Agora o que nos resta é esperar, esperar, esperar...

Não sei exatamente o porquê, mas eu gosto tanto desse texto :)

Ouvindo: Your Love Is My Drug - Ke$ha

terça-feira, 2 de março de 2010

I's.

Incerteza. Ela não sabe se quer, ou se não quer. Na verdade, nem ao menos sabe oque querer. Sempre se pega pensando nessas coisas, é frequente, e ela só percebe depois. Talvez incerta não, mas talvez impulsiva, ou não, pode ser inconsequente, intolerante, pode ser o que quiser. Incógnita: x, y, n. O que quiser. E é isso que gosta em si. Nesse cardápio de incógnitas, cheio de pratos fartos do imprevisível. Talvez essa letra seja mesma a que a define. I. Pode até mesmo ser ''eu'' em inglês. Afinal, antes de tudo, amar-se é garantir-se, confiança, auto-estima. Pode ser do ego, o ''eu'' em latim. Pode ser o que quiser, afinal, são infinitas as possibilidades. E é assim que os fatos vem na vida dela, tão imprevisíveis, que nem ela mesmo consegue entender. Por isso pensa, reflete, pensa mais, reflete denovo. Por ser impulsiva, faz o que quer e só pensa depois, só depois vê se o que fez foi o certo, ou até mesmo o errado. Afinal, imperfeição também existe, ô se existe. Analisa-se, estuda-se, tenta explicar o que seu consciente quer, ao modo que tenta equilibrar o que o seu subconsciente não pode ter. Mas não, ela não consegue. Talvez I seja mesmo a letra que a define. Indefinível. Contraditório, não? É mesmo. Isabela.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Foi, era...

Foi incrível ter parado pra pensar o que estava acontecendo comigo em meados de 2009. Eu era completamente diferente do que sou hoje, estava querendo sentir tantas coisas, era tanta coisa que passava pela minha cabeça, coisas que hoje eu acho pura futilidade, ou coisas que eu simplesmente não pensei agora no começo de 2010. Minha mentalidade era completamente diferente, e eu mal imaginava que tantas coisas aconteceriam. Eu sempre fui impulsiva, e percebo que isso não mudou nada. E por diversas vezes isso me atrapalhou, e não foi pouco. Não sei dizer se 2009 teve uma fase ótima. Em fevereiro eu comecei a me envolver com uma pessoa, não foi uma relação muito boa pra mim, e quando chegou setembro eu me encontrava totalmente afastada dessa pessoa, e procurava por algo que pudesse me fazer sorrir novamente, já que na minha mente eu estava muito mal, e meu coração estava ótimo. Setembro até Novembro foi muito tranquilo, acho que a melhor parte do ano. Novembro a dezembro eu sentia uma alegria, que hoje não existe. E foi uma alegria, mesmo sendo alegria um aspecto positivo, não foi bom para o meu ano. A virada pra 2010 foi tranquila até. Depois que começou a ser um inferno, que insiste em permanecer até hoje. Ainda não sei decretar o fim de nada, mas só por enquanto. Eu sei que eu vou conseguir me livrar dessas ''coisas'' que me fazem mal agora, e ser feliz com outra ''coisa'' que posso surgir muito breve. Eu não quero mais isso. Não existem mais sorrisos nessa situação, é só tristeza, ofensa, decepção. Não aguento mais, tá me sufocando quando o que eu mais quero é respirar. Preciso respirar, mas sei que isso só vai acontecer quando eu me livrar, e então deixar o sol bater nos meus olhos, e ter a mesma sensação boa que eu sentia naquela época de setembro a novembro. E será breve.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Carta a um amigo.

******, sei que essa não é a melhor fase da sua vida, mas não se preocupe, também não é a pior. Aprendi em um filme que nada é por acaso, e sim porque tem que ser. Eles dizem : ''It mean to be''. E é assim mesmo. Não se preocupe, pois passa. Acredita em mim, mas principalmente, acredite em você. Procure um refúgio tranquilo, descarrega, juro que só te fara bem. Eu só quero te ver bem. Agora(pausa nostálgica), imagine minha história sem você, e a sua sem mim! O que estaríamos fazendo no dia 21/05/09 no metrô Praça da Árvore? Onde eu estaria? E você? haha. Engraçado, mas na verdade, it mean to be. Tomara que esse transtorno passe logo. Sua eterna amiga, Isabela.

Isabela, ouvindo : Shine On - The Kooks.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Relato.

Tarde quente, abafada. Sem sol, mas o mormaço nos queimava e nos fazia transpirar. Passos apertados, correria, estávamos um pouco atrasados. Chegamos naquela sala escura e cheia de gente com aqueles óculos enormes que marcam o nariz e a testa. Ar gelado, por um momento, bom. Minutos depois, o frio estava insuportável e os pés gelavam. Sempre que você vai à lugares assim chega com a mesma sensação, mesma conclusão que: no começo é aliviante, no meio é suportável, e no fim é frio demais. Depois que você sai sente o abafado do lado de fora, e como você queria ter ficado o tempo todo na parte externa. Mas as vezes pensa que não, que ter permanecido naquela sala esquisita foi legal, e valeu a pena. A emoção que toca a todos lá dentro, não é a mesma coisa que ficar do lado de fora naquele stress de fila longa e chata, ficar de pé por muito tempo realmente é um saco. Filas são chatas. Odeio quando as pessoas ao redor acham que qualquer comentário feito sobre elas é de mal gosto. Odeio gente desconhecida dando indiretas, quase gritando e olhando na sua cara pra você perceber, e esse ignorante não percebe que você não está nem aí. Vá cuidar da sua vida medíocre, insignificante. Fiquei puta por existir gente tão ridícula assim. Fiquei mesmo. E sim, aquele ser de óculos de grau e barbicha realmente achou que me afetou, pode parecer que sim, pelo fato de estar comentando sobre isso aqui, mas de verdade, só queriadesabafar, esse foi meu recurso.

Isabela, ouvindo: Quequ'un M'a Dit - Carla Bruni

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A rotina dos sentidos é o prazer

É incrível como a rotina pode se tornar algo tão indispensável, mesmo que seja extremamente chata e cansativa, ela é necessária. Mesmo que ela desgaste ao ponto de você querer desistir, ela é muito boa. Vou citar exemplos da rotina boa : o amigo que você encontra todos os dias na escola, as pessoas que estão ao seu redor e são queridas, as coisas que você faz todos os dias com o maior prazer, como se fosse a última coisa que fosse fazer na sua vida. A rotina boa é aproveitar cada segundo, entregar-se à vida como se ela fosse sua maior companheira de todas, de todas as horas, afinal, ela é a rotina boa. Descarte pontos pequenos da rotina ruim, pare de fazer coisas que você não goste, evite encarar aquela pessoa chata que você tem que ver todos os dias e não suporta. Ria quando quiser rir, chore quando quiser, quando precisar. Aproveite e peça um abraço, peça um carinho, peça uma ajuda, dedique-se a algo maravilhoso. E acostume-se com essa rotina boa. Como ela é rotina, pode tornar-se cansativa, tente mudá-la quando quiser diferente. Ou a mantenha, com pequenas fugas, saia da rotina e faça o que não está nos seus padrões, nem que seja por um dia, umas horas. Faz diferença. Surpreenda-se sempre.

Isabela, ouvindo: Cast No Shadow, Oasis.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

It's Complicated and Stupid

Hoje eu estava pensando em coisas que gosto, ou simplesmente desgosto. Pensei que poderia ser legal postar, talvez daqui algum tempo, algumas das coisas que eu desgoste eu passe a gostar, ou desgastar de coisas que eu gosto.
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Gosto de sorvete de abacaxi com coco, gosto de músicas acústicas, gosto de ler, gosto de falar ao telefone, e gosto de rir de coisas sem graça. Gosto manter contato com velhos amigos, gosto de encontrar pessoas que nunca imaginei encontrar na rua, gosto de escrever, gosto de simplicidade, da natureza, de descascar o esmalte das minhas unhas quando estou nervosa, gosto da minha indiciplina, apesar de isso me afetar muito em algumas coisas. Gosto de conhecer pessoas novas, e de ser extremamente nostalgica. Gosto de ouvir a mesma música trocentas vezes, e de ler o mesmo livre trocentas vezes também. Gosto de parar no posto de gasolina quando estou viajando, gosto de cantar alto no carro pros meus pais ouvirem até não aguentarem mais, gosto de encher o saco do meu irmão, gosto muito de outono. Gosto de redes sociais, e de tudo o que elas nos proporcionam. Gosto de quando um momento dura, e até gostaria de repetí-lo, se possível. Gosto de conversar horas a fio com alguém especial, gosto de fingir que sei tocar violão, gosto de rir dos meus tombos, e gosto de rir do tombo alheio também (por mais feio que seja). Obviamente há muitas outras coisas que eu goste, mas sei que não dá pra citar tudo.

Agora, o que eu desgosto:
Não gosto ser completamente emotiva, não gosto de distância, nem de desencontros, não gosto de pessoas falsas, não gosto do meu celular, não gosto de como as pessoas me olham as vezes, eu não sou um alien ): Não gosto de café, não gosto do fato de não ser muito determinada, nem de ser extremamente preguiçosa. Não gosto de as vezes ser muito consumista e comprar coisas totalmente desnecessárias, não gosto de ser excessivamente viciada em algumas coisas, e de precisar sempre estar com alguém, as vezes queria me bastar ): não gosto das saudades em excesso, as vezes elas me fazem mal. Não gosto de as vezes ser repetitiva e irritante. Não gosto da falta de liberdade. Não gosto de chorar na frente dos meus pais, na verdade não gosto de chorar, por que me dá dor de cabeça, e eu odeio ficar com dor de cabeça. Odeio quando me sinto incapaz de fazer algo, e tampouco gosto de desistir. Não gosto de erros no servidor, e não gosto de perder coisas/pessoas que tanto gosto. Enfim, acho que é isso mesmo.

Isabela, ouvindo: If It Means A Lot To You - A Day To Remember

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Necessidade desesperadora.

Preciso de amor, preciso amar mais, preciso de alguém que me abrace sinceramente, que me diga palavras bonitas. É bom ter alguém assim, mas ainda não sei se é o certo. Esse negócio de ficar brigando não dá nada, o amor pode até mesmo ser o rídiculo da vida, segundo Cazuza, mas ele é tão necessário quanto respirar. Apesar desse sentimento nem sempre ser verdadeiro, é confortante ouvir alguém dizer que te ama, mas é bem melhor quando dito com sinceridade. Preciso dizer ''eu te amo'' de verdade, pra quem eu amo. Eu digo, mas preciso dizer mais. Quero mais amor.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

...

Como já diria Cazuza: "O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não doi."
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Um tanto quanto suicida, pelo meu ponto de vista. Mas é pura verdade. E ainda é cedo, não digo cedo para desistir do amor, mas quando algo sobre a sua perspectiva sobre o amor pode mudar ao ler algo assim. Pode ser bom ou ruim, depende de como você for interpretar.

Nota

Não sei se fico feliz por continuar a mesma, ou se me revolto por não ter mudado. 2010 chegou e eu aindacontinuo a mesma. Quanto tempo será que falta para o dia da mudança chegar? Eu sei que esse tipo de coisa nós adquirimos com o tempo, mas esperar nem sempre é bom. Simplesmente, é melhor esquecer, e quando tiver que ser, vai ser.

Isabela. Ouvindo: Don't Look Back In Anger, Oasis.